segunda-feira, 27 de junho de 2011

PARA REFLETIR


"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."

(William Shakespeare)

SOBROU PARA OS SANTOS


   Nada contra os que optam pela homossexualidade, até porque respeito-os. Mas não concordei com a atitude dos que organizaram a última Parada Gay, que segundo eles, teve a participação de quatro milhões de pessoas – a utilização de Santos da Igreja Católica em campanhas a favor do uso de preservativos.
    É sabido por todos o posicionamento da Igreja com relação ao assunto. É dogmaticamente contra o homossexualismo. O que fez os membros do clero se acharem ofendidos e desrespeitados com tal ato. Talvez tenha sido um afronte aos ensinamentos cristãos. O tema “Amai-vos uns aos outros” é bem sugestivo e irônico.
    
David Junior  

terça-feira, 21 de junho de 2011

PARA REFLETIR

"Dificuldades e obstáculos são fontes valiosas de saúde e força para qualquer sociedade."
(Albert Einstein)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

BRASIL, O CIDADÃO CANSOU DE ESPERAR!

David Junior/ Estudante

“Porque há o direito ao grito.
Então eu grito.” (Clarice Lispector)

    Nos sites que costumo acessar tenho me deparado com várias matérias sobre protestos. Isso me admira. Há tempos os brasileiros estavam quietos, mas parece que o espírito revolucionário das décadas de 80 e 90 ressurgiu nos cidadãos desse país. As reivindicações são várias e velhas conhecidas, que agora parecem chegar aos seus limites, substituindo por tanto, o diálogo por manifestações populares. 

    Os movimentos assemelham-se aos famosos “Diretas Já” e “Impeachment de Collor”. Faixas, panfletos, cartolinas, camisas, carros de som, etc. – dão um ar mais chamativo aos eventos. A polícia tenta conter os ânimos, às vezes com brutalidade, arrancando do povo gritos que perguntam onde está a liberdade de expressão e de escolha, assegurada aos brasileiros na Constituição de 1988.
    
    O que me chama mais atenção é o número de jovens, que se engajam e tomam a frente dos protestos, mostrando que o país tem dono – e ele nada mais é que o povo – insatisfeito com situações que apenas são alvo de promessas em anos eleitorais. Parece que o povo brasileiro não quer mais esperar a boa vontade dos políticos por uma Educação de qualidade, por Saúde, Segurança, Emprego, qualidade de vida, e a extinção do que nos deixa mais indignados, a Corrupção. 

    Ficar calado e aceitar o que não nos agrada não são a melhor saída. As imposições merecem contestações, sejam elas construtivas ou não. 

    Os protestos populares me alegram pela essência das reivindicações, pelo movimento das massas, pelos impactos ideológicos que causam. E enquanto o cidadão não for respeitado, o protesto falará por ele.
   

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PARA REFLETIR

"As pessoas que, desgostosas e decepcionadas, não querem ouvir falar em política, recusam-se a participar de atividades sociais que possam ter finalidade ou cunho políticos, afastam-se de tudo quanto lembre atividades políticas, mesmo tais pessoas, com seu isolamento e sua recusa, estão fazendo política, pois estão deixando que as coisas fiquem como estão e, portanto, que a política existente continue tal qual é. A apatia social é, pois, uma forma passiva de fazer política."
(Marilena Chaui)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

DESARMAMENTO

    Mais uma campanha do desarmamento foi lançada, o que não se sabe é se dará resultados concretos. Assim como a de 2005 gera polêmica e críticas.
Será que as palavras farão jus as ações?

PARA REFLETIR

"A ética se imporá naturalmente, quando compreendermos que ela é indispensável à sobrevivência da sociedade."
(Valter da Rosa Borges)

LULA DE NOVO...

    O governador Cid Gomes citou a possibilidade do ex-presidente Lula se candidatar a presidência em 2014.
Até que não seria uma má ideia...

É CERTO ISSO?

    Deixar que o brasileiro escreva do jeito que fala é um retrocesso educacional. A nossa língua é magnífica quando é bem usada - não a desprezemos.

sábado, 11 de junho de 2011

PARA REFLETIR

"Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!"
(Rui Barbosa)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Crítica de ARIANO SUASSUNA sobre o forró atual

     Hoje o professor Jairinho me indicou o seguinte texto, que achei interessante e resolvi postar aqui:

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na plateia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
Ariano Suassuna

P.S.: Nada contra os que fazem ou escutam o forró atual, até porque sou jovem e querendo ou não tenho que escutar esse estilo musical em quase todo lugar que eu vou, apenas acho que é preciso mais respeito e valorização do ser humano. 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

sábado, 4 de junho de 2011

PARA REFLETIR

"Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio."

(Mahatma Gandhi)

MUSEU DA PEDRA DO URUBU: UM TESOURO ESCONDIDO


     
    Em um espaço apertado e ao mesmo tempo aconchegante, amontoam-se objetos, fotografias, documentos, que retratam de maneira simples, a história de um povo. Na sala de visitas da casa do amigo Tony – dedicado agente cultural, líder comunitário e ambientalista – encontra-se um acervo riquíssimo das características históricas e culturais de Brejo Santo.
    
    O museu, que chega a tomar um grande espaço da casa, é cuidadosamente mantido pelo incansável lutador Tony, que por tal dedicação já recebeu a alcunha de Tony da Pedra do Urubu – apelido merecido – pelo fato de sua descoberta. Ele percebeu que se observada de certo ângulo a pedra apresenta a imagem de uma faça humana, a qual a população relacionou a de Jesus Cristo.
   
    De fato, a iniciativa de Tony é louvável, sem muito incentivo financeiro, cultiva a missão que abraçou com tanto apreço, auxiliando os filhos dessa terra em seus trabalhos, sejam eles escolares, científicos ou não. O Museu da Pedra do Urubu já recebeu mais de duas mil visitas, entre elas de emissoras de televisão e jornais regionais.
     
    A luta do guerreiro cultural, armado com tanta simplicidade, acolhimento e atenção, é merecedora de sucessivos aplausos e considerações, acompanhados de muitos elogios incentivadores.
   
    O tesouro que se esconde, mas que aos poucos está sendo descoberto, está lá, no famoso bairro Alto da Bela Vista, na casa do amigo da cultura, da história, do meio ambiente, e especial de Brejo Santo – Tony da Pedra do Urubu.

David Junior/Estudante

quinta-feira, 2 de junho de 2011

PARA REFLETIR

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes."
(Albert Schweitzer)