A palavra útil atribuímos ao que nos agrada, ao que nos parece ser preciso, já inútil usamos com freqüência no que diz respeito à desvalorização das “coisas”. Ao começar a ler o livro Convite à Filosofia, de Marilena Chauí, deparo-me na introdução, com um questionamento que já mais tinha feito a mim mesmo, ou aos que comigo convivem. Deles imaginei outros.
Será útil ou inútil?
A leitura de um livro;
A luta por democracia;
O desejo libertador do saber;
O investimento na educação;
A responsabilidade cidadã;
A confiabilidade em um Ser supremo;
O individualismo;
A partilha;
O questionamento pelo próprio direito;
A banalização do eu;
A essência;
O ser;
O ter;
O existir;
O uso da racionalidade;
O olhar futurista, progressista e idealizado;
O respeito;
O bem;
O mal;
O amor;
O dinheiro;
O consumismo;
A alegria;
A dor;
O medo;
A coragem;
A omissão;
A verdade.
Qual seria para nós o necessário para a vida? A seleção dos úteis ou dos inúteis. Faça a sua escolha.
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