quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VALOR AO QUE É NOSSO


   Segundo a sociologia cultura “é um conceito de várias acepções, sendo a mais coerente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é aquele todo complexo que inclui o conhecido, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.  E por isso tenha sido ela (a cultura) um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento, principalmente intelectual, da sociedade.
     
    Talvez sejamos um pouco ignorantes (sem conhecimento) ou desvalorizamos o que caracteriza direto ou indiretamente a história de nosso país, estado, região, cidade, antecessores, conseqüentemente a nossa, esquecendo ou pondo fim ao que poderíamos denominar de costumes hereditários.
  
    Há uma justificativa, que aos olhos da lógica, não é considerada precisa - a questão da evolução dos tempos - que pode ser acolhida e espalhada, no entanto acompanhada da atualização da cultura tradicional dos povos, sem a quebra de valores.
    
     A educação, tanto familiar quanto a didática, tem papel fundamental na proliferação da história cultural dos povos, fazendo com que os novos cidadãos sintam-se atraídos pelo que os antecederam, já que esse se torna um meio disseminador dos costumes históricos e morais de um determinado povo.
  
    O Brasil, país privilegiado culturalmente, desponta entre os principais países investidores no setor, conta com um Ministério exclusivo para esse fim. Porém apesar desse fato, a valorização cultural fixa-se em um espaço longe aos olhos da sociedade em algumas regiões da nação, essas sendo carentes de uma lavagem cultural que caminha para a emergência.
    
    Esquece-se do que gerou os nossos povos. Há uma entrega aos novos hábitos, de consumismo, de drogas, banalização sexual, preconceitos e desfavor aos valores humanos, criando-se uma nova sociedade baseada na ilusória máscara da aparência.
  
     Espera-se, portanto que a cultura não adormeça, a sociedade não pereça a falta do que ela própria poderia oferecer. E se firme o que diria o escritor argelino Albert Camus: “Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade por mais perfeita que seja, não passa de uma selva. É por isso que toda a criação autêntica é um dom para o futuro.”

David Junior

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