Aproxima-se mais um carnaval, e como carnavalesco assumido que sou, republico aqui um dos meus artigos, O CABEÇÃO.
Contam os mais vividos que O Cabeção foi fundado em 1968, na famosa Rua da Lama, na cidade de Brejo Santo, pelos foliões Zé Quarenta e Estropele, sendo incorporado o boneco em 1970, por Chico de Sinézio e Meu Bú.
No início eram poucos os brincantes, porém pelo carisma que eles transmitiam, outros se juntaram ao grupo.
O carnaval de Brejo Santo era animado por eles, que brincavam de forma descontraída pelas ruas da cidade.
Por certo período, o bloco deixou de sair para ruas, mas em 2005 foi retomada a alegria do carnaval de Brejo Santo.
O bloco O Cabeção, atualmente, é na verdade uma mistura social, onde são esquecidos os elementos que separam as classes. Há diversidade de cores, raças, opções sexuais, uma verdadeira diversidade, onde o que é mais importante é o “junto e misturado”.
Homens, mulheres, crianças, fazem questão de domingo e terça-feira de Carnaval saírem logo de casa em direção a concentração de onde sai a famosa puxada do Cabeção.
O boneco é quem conduz os foliões determinando o trajeto, sem esquecer de parar nos bares para o “reabastecimento”.
A animação fica por conta da Banda de Frevo do Cabeção, e da voz marcante de Raí Neto.
Por onde o bloco passa as pessoas fazem questão de ver o Cabeção, que é a alegria da criançada.
O bloco é considerado por muitos um Patrimônio Cultural, que além de resgatar a história faz valer a diversidade de um povo.
David Junior
Estudante
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